5 dicas para evitar golpes de falsa taxa associativa contra MEIs
Evitar fazer pagamentos, analisar e-mails com cobranças e não clicar em links suspeitos. Essas são as principais dicas para evitar golpes de falsa taxa associativa contra MEIs (Microempreendedores Individuais), um dos mais comuns entre empreendedores dessa categoria.
Nele, o golpista diz, geralmente por e-mail, que o MEI deve a taxa anual associativa – paga a associações comerciais ou empresariais – e sugere alguma forma de pagamento (por exemplo, código de barras de boleto ou código do PIX). A seguir, o Olhar Digital te dá dicas de como evitar cair nesse papo.
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MEIs pagam taxas associativas se quiserem
Antes de mais nada, saiba que MEIs só pagam taxas associativas caso tiverem se filiado a alguma associação. Mas isso vem depois – e se o empreendedor quiser. Nenhuma associação é obrigatória para MEIs, segundo o site do governo federal.
A contribuição ou recolhimento de taxas para associações não é obrigatória, ou seja, pode-se desconsiderar qualquer tipo de cobrança de associação, exceto se estiver associado como contribuinte voluntário
Governo federal
Tanto que, ao abrir sua empresa pelo site gov.br, onde não há custo para a formalização, a plataforma nem te pergunta sobre isso. De acordo com a MaisMei, empresa especializada na abertura e gestão de MEIs, existem diversas associações. E o empreendedor pode escolher se associar de forma voluntária.
Não é filiado? Então, ignore cobranças de taxas associativas
Se você não for filiado a algum tipo de associação, apenas ignore e-mails com cobranças desse tipo de taxa. Provavelmente, são golpes de falsa taxa associativa contra MEIs.
Reforçamos que a contribuição ou recolhimento de taxas para associações, sindicatos ou cobranças de boletos de quaisquer tipos, não é obrigatória, ou seja, se você não se associou a nenhuma instituição ou solicitou o serviço, não realize qualquer pagamento
Elisa Santana Pereira, contadora, em entrevista ao g1
Analise e-mails que cobram taxas associativas para MEI
Caso você esteja com a pulga atrás da orelha, analise os detalhes dos e-mails com cobrança de taxas associativas. Entre os principais pontos que podem indicar fraude, estão:
- Endereços de e-mail com caracteres diferentes, travessão ou uma letra a mais;
- Endereços de e-mail sem “.com.br”;
- E-mails enviados fora do horário comercial;
- Textos com erros de digitação e/ou pontuação;
- Textos com palavras “urgente” e “atenção” e/ou frases intimidadoras, como “você será processado”.
Na dúvida, não clique em links
Se mesmo assim aquela pulga continuar atrás da orelha, jamais clique em links nesses e-mails ou mensagens suspeitos. Ao invés disso, busque a suposta associação citada pelo golpista e entre em contato pelos seus canais oficiais na internet.
Além disso, você pode entrar em contato com o serviço “Fale Conosco”, do governo federal, para MEIs ou buscar ajuda com algum contador em quem você confie.
Nunca faça pagamentos
É no pagamento que o golpe se efetiva. Então, nunca use as formas de pagamento sugeridas no e-mail para, só depois, pensar sobre a procedência da cobrança. Até porque reaver o dinheiro, em casos assim, é difícil.
Por isso, lembre-se das dicas citadas até aqui. Na dúvida, tire cinco minutos para analisar e refletir. Preste atenção aos detalhes da mensagem e, se necessário, busque apenas canais oficiais de comunicação e ajuda de profissionais da sua confiança.
Fonte: g1
Imagem de destaque: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
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