Lesk e BMW são assassinados pelo tribunal do tráfico
Quatro corpos foram localizados pela Delegacia de Homicídios, com o apoio da inteligência da polícia; Três nas proximidades do Riocentro e um na Gardênia Azul
Na noite de quinta-feira (5), a Polícia Civil encontrou os corpos dos traficantes suspeitos de executar três médicos no Rio de Janeiro. Os corpos estavam dentro de dois carros, um localizado no Riocentro e outro na Gardênia Azul, os mesmos foram mortos pelo tribunal do tráfico.
A Delegacia de Homicídios, com o apoio da inteligência policial, localizou quatro corpos. Três estavam em um SUV na Rua Abrahão Jabour, próximo do Riocentro, enquanto o quarto corpo foi encontrado em outro veículo na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul.
A polícia confirmou que o corpo encontrado sozinho na Gardênia Azul pertence ao traficante Lesk, suspeito de envolvimento no assassinato dos médicos. Ele estava no veículo localizado na Gardênia. Um dos corpos encontrados próximo ao Riocentro é de BMW, também suspeito de participação no crime.
Mais cedo, o governador Cláudio Castro ordenou que a Polícia Civil utilizasse todos os recursos necessários para resolver o caso do assassinato dos três médicos na Barra da Tijuca.
Durante um pronunciamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o secretário da Polícia Civil, delegado José Renato Torres, assegurou que os assassinos não ficariam impunes. Ele declarou: “Todo o aparato da Polícia Civil está à disposição da Delegacia de Homicídios da Capital para a elucidação destes crimes. A população do estado e os turistas podem confiar nas forças policiais do Rio de Janeiro. Tenho certeza de que a autoria dos assassinatos será esclarecida através do nosso trabalho.”
O crime ocorreu em menos de um minuto, quando três homens encapuzados dispararam mais de vinte tiros. Os corpos dos três médicos, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim, foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) na tarde de quinta-feira (5). O ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi o único sobrevivente. Ele foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge com pelo menos três tiros e, na última atualização, encontrava-se lúcido, orientado e respirando sem o auxílio de aparelhos, com um quadro de saúde estável.
