Rio de Janeiro

Dois homens e uma mulher, foram executados a tiros de fuzil na manhã desta quarta (26) no Centro de Nova Iguaçu

Policiais foram acionados, mas já encontraram as vítimas em óbito

Atualizado às 17:34

Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investigam a morte de três pessoas na Baixada Fluminense. Entre as vítimas, o policial militar Wagner Rodrigues Marques, e o irmão dele, Mário Barbosa Marques Junior, o Juninho Van Damme. Eles foram executados com tiros de fuzil, nesta quarta-feira, no Bairro Santa Eugênia, em Nova Iguaçu.

Van Damme já esteve preso por suspeita de chefiar uma milícia que atua nos Bairros Miguel Couto e Geneciano, localizados no mesmo município onde o triplo homicídio ocorreu. A terceira vítima do crime é uma mulher que ainda não teve a identificação confirmada pela polícia.

Mário Barbosa Marques Junior, o Juninho Van Damme — Foto: Reprodução

Mário Barbosa Marques Junior, o Juninho Van Damme — Foto: Reprodução

Van Damme, o PM e a mulher estavam em um Hyundai, por volta das 9h, quando o veículo foi fechado por um carro não identificado na Rua General Rondon. Homens armados de fuzis desceram do automóvel e começaram a fazer disparos. Mário Barbosa e o PM ainda conseguiram sair do Kia, mas acabaram sendo baleados e mortos ao lado do veículo. Já a mulher morreu no banco de trás do carro.

Mais de 20 cápsulas de fuzil foram recolhidas pela polícia. Só numa árvore, plantada às margens da estrada onde o crime ocorreu, foram encontradas marcas de pelo menos cinco disparos. Os tiros atingiram ainda um salão de festas e duas casas.

— O barulho foi grande. Pensei até que fosse alguma coisa caindo em uma obra aqui perto. Aqui em casa os tiros acertaram a janela e a parede de um quarto. Ainda bem que ninguém se feriu aqui — disse uma dona de casa, de 65 anos, que pediu para não ser identificada.

A Polícia Civil investiga a possibilidade de que Juninho Van Damme seria o alvo principal dos criminosos. Os bandidos fugiram logo após os disparos. Além de ser suspeito de chefiar uma milícia, Mário Barbosa também já respondeu por crimes de homicídio, extorsão, furto e posse ilegal de arma de calibre restrito.

Um dos homens executados ficou com o rosto desfigurado pelos disparos e foi encontrado na calçada da rua. A área foi isolada para preservar o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Fonte
Jornal Extra Online

Rogerio Silva

Rogério Silva é Jornalista, Historiador e Fotografo Profissional. Cursou Marketing Digital na Faculdade Castelo Branco, é morador da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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